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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pela desconstrução das paredes



“Pode-se afirmar que o verdadeiro artista está sempre disposto a qualquer sacrifício para atingir um momento de criatividade. O artista medíocre prefere não correr riscos. Por isso, é convencional. Tudo que é convencional, tudo que é medíocre, está relacionado a esse medo. O ator convencional põe um lacre em seu trabalho, e lacrar é um ato defensivo. Quem se protege “constrói” e “lacra”. Quem quer se abrir tem que destruir paredes”. (Peter Brook)





Encerramos novembro com o quarto agrupamento de agentes em quadro pelo “ator invisível”. Gente que veio de longe, como o ator e músico Matheus Morais, que, aos sábados, deixou sua cidade – Oliveira, a 165 quilômetros de Belo Horizonte – para participar da oficina. Ida e volta, foram cerca de cinco horas de estrada por dia para Matheus treinar a cena.

Acordar sábado cedo e se lançar na exaustão não é para qualquer um. A turma que começou pequena, terminou apenas com o bravo artista oliveirense. Como recorte de encerramento das 12 horas de intensivo, Matheus foi para a cena com o professor – ninguém fica sem parceiro em “o ator invisível”.

Parte dos integrantes da Querida Companhia também jogou o jogo da verdade construída. Vindos do absurdo de “Alice ao avesso”, experimentaram – até os mais experimentados – a sinceridade sem personagem, mapeamentos ou desenhos de cena. Apenas o olho, a respiração e o cheiro do outro.

Recebemos ainda Diva, Felipe, Mônica, Giovanna, Yara e Milton. Atores de movimento permanente na busca por novas práticas de interpretação. Um ganho para o coletivo a entrega de cada um às descobertas de cada encontro. Privilégio para a Casa do Ator, cenário da “destruição das paredes”.
Amanhã, dia 4, damos início ao último grupo do ano. Serão seis encontros às terças e quintas, das 20h30 às 22h30. Os bons são bons porque treinam. Esperamos vocês.


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